A crise do Software



INTRODUÇÃO

Neste trabalho será abordado o termo crise do software que foi utilizado nos anos 70 para descrever uma crise existente no período,  por haver uma grande demanda por software, complexidade de problemas e inexistência de técnica de desenvolvimento para serem aplicadas, ocorreu dessa forma um grande caos. Os problemas que originaram essa crise tinham relacionamento direto com a forma de trabalho das equipes, pois a engenharia de software era praticamente inexistente.



CRISE DO SOFTWARE

A crise do software foi um termo utilizado nos anos 70, quando a engenharia de software era praticamente inexistente. O termo expressava as dificuldades do desenvolvimento de software frente ao rápido crescimento da demanda por software, da complexidade dos problemas a serem resolvidos e da inexistência de técnicas estabelecidas para o desenvolvimento de sistemas que funcionassem adequadamente ou pudessem ser validados.
A noção da crise do software emergiu no final dos anos 60. Uma das primeiras e mais conhecidas referências ao termo foi feita por Edsger Dijkstra, na apresentação feita em 1972 na Association for Computing Machinery Turing Award, intitulada "The Humble Programmer" (EWD340), publicada no periódico en:Communications of the ACM.
Logo que o desenvolvimento de software começou a caminhar com o advento das linguagens estruturadas e modulares, uma situação tornou-se clara diante de todos: a indústria de software estava falhando repetidamente na entrega de resultados dentro dos prazos, quase sempre estourando os orçamentos e apresentando um grau de qualidade duvidoso ou insatisfatório.
Em um relatório de 1969 [Naur+1969], esse problema já havia sido reconhecido. Conforme foi observado, cerca de 50 a 80% dos projetos nunca foram concluídos ou estavam tão longe de seus objetivos que foram considerados fracassados. Dos sistemas que foram finalizados, 90% haviam terminado 150 a 400% acima do orçamento e dos prazos predeterminados [Wallnau+2002].
Os problemas que originaram essa crise tinham relacionamento direto com a forma de trabalho das equipes. Eram problemas que não se limitavam a "sistemas que não funcionam corretamente", mas envolviam também dúvidas sobre como desenvolver e manter um volume crescente de software e ainda estar preparado para as futuras demandas. Essencialmente, eram sintomas provenientes do pouco entendimento dos requisitos por parte dos desenvolvedores, somados às técnicas e medidas pobres aplicadas sobre o processo e o produto, além dos poucos critérios de qualidade estabelecidos até então [Pressman2004].
A palavra crise já tem sido discutida por não descrever exatamente o problema em questão. Uma definição mais precisa talvez seja aflição crônica, pelas características de continuidade e intermitência dos sintomas [Pressman2004].
Todos esses fatores exigiram respostas e métodos que foram sendo aprimorados e documentados, dando início à área de Engenharia de Software. A busca por eficiência e competência revelou oportunidades, desafios e perigos que guiaram as tecnologias e apontaram novos rumos para as pesquisas.


A CRISE DE SOFTWARE E A IDADE MÉDIA

Para compreender melhor as origens da Crise de Software, podemos fazer uma comparação muito interessante com a história das outras indústrias. Por exemplo, antes da revolução industrial, os sapatos eram feitos de forma muito individual. Nesses tempos mais remotos, os sapateiros faziam cada par de sapatos de forma única para cada cliente, desde a obtenção da matéria prima até o produto final.
As semelhanças com a indústria de software começam logo aí. Primeiro, porque as técnicas de desenvolvimento de software ainda não estão totalmente maduras e consolidadas. Afinal, a variedade de técnicas que surgiram nas últimas décadas é enorme.
Em segundo lugar, existe uma tendência muito forte em desenvolver software sem aproveitar o material produzido no passado. E para piorar, além de entregá-lo quase sempre mal documentado, a maior parte do conhecimento envolvido na sua construção permanece apenas na cabeça dos desenvolvedores, o que deixa a situação muito parecida com a do sapateiro do exemplo.

CAUSAS DA CRISE DE SOFTWARE

As causas da crise do software estão ligadas a complexidade do processo de software e a relativa imaturidade da engenharia de software como profissão:
• As estimativas de prazo e de custo frequentemente são imprecisas
• Não dedicamos tempo para coletar dados sobre o processo de desenvolvimento de software;
• Com poucos dados históricos como guia as estimativas tem sido a olho, com resultados previsivelmente ruins;
• A produtividade das pessoas da área de software não tem acompanhado a demanda por seus serviços;
• Os projetos de desenvolvimento de software normalmente são efetuados apenas com um vago indício das exigências do cliente;
• A qualidade de software às vezes é menos que adequada o Só recentemente começam a surgir conceitos quantitativos sólidos de garantia de qualidade de software;
• O software existente é muito difícil de manter o A tarefa de manutenção devora o orçamento destinado ao software; o A facilidade de manutenção não foi enfatizada como um critério importante.
. A crise se manifesta de varias formas:
• Projetos estourando o orçamento;
• Projetos estourando o prazo;
• Software de baixa qualidade;
• Software muitas vezes não atingia os requisitos;
• Projetos ingerenciáveis e o código difícil de manter.
A maior parte dos projetos continuam com estes problemas ainda na atualidade, assim pode se dizer que a crise continua vigente ainda na atualidade.
As possíveis soluções para a crise de software:
• O uso de melhores técnicas, métodos e ferramentas; • Mais treinamento e educação: Atualmente não se investe o suficiente;
• A mudança de paradigma sobre o que é desenvolver software e como deveria ser feito.

 
CONCLUSÃO

A demora ao reconhecer a existência de um problema, foi um dos principais fatores para a crise outro fator foi à falta de técnica ou tecnologia para regulamentação da forma de se produzir um software. Podemos observar que toda a tecnologia quando esta no seu inicio e inesperadamente cresce pode-se perder o controle sobre ela, quando a mesma não possui normas que a regulamente, ou não haja estrutura para suporta-la.
Houve também além da inexistência de técnica de desenvolvimento, atraso na entrega dos projetos, aumento de custos para o desenvolvimento, esta crise ainda esta nos meados deste século, pois, muitas empresas ainda não adotaram metodologias eficientes para que venham a produzir corretamente e se manterem no mercado vários projetos e softwares entram em descontinuidade, deixando os seu usuários a ver navios, tendo que optar por novos softwares e adaptações.
 


REFERENCIAS


ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO, A crise do Software. Disponível em:   http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAeI4AH/crise-software. Acesso em 23/02/2014.
ENGENHARIA DO SOFTWARE, crise do Software. Disponível em: http://trabalhoengenhariasoftware.wordpress.com/2-a-crise-do-software-e-sua-origem. Acesso em 23/02/2014.
A crise do Software. Disponível em: http://www.clipatecinformatica.com.br/2011/02/crise-do-software.html. Acesso em 23/02/2014.
A crise do Software. Disponível em: http://www.semeru.com.br/blog/category/crise-do-software. Acesso em 23/02/2014.


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